Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar se fatores antropométricos e aparência física estão associados à QV na síndrome de Turner (ST).

Materiais e métodos: Estudo observacional, analítico e transversal. O SF-36 foi aplicado juntamente com um questionário adicional sobre características específicas da ST.

Não houve diferenças na qualidade de vida (QV) em mulheres TS em relação à altura mediana e altura adequada de acordo com a altura-alvo dos pais, no entanto, as participantes satisfeitas e que não desejavam mudar sua altura tiveram melhores pontuações nos domínios saúde mental e papel emocional do que aqueles que não estão satisfeitos e desejam mudá-lo. Ao comparar os participantes que se incomodavam ou não com a aparência física, os resultados mostraram que aqueles que não se incomodavam com a aparência física apresentavam melhor escore nos domínios vitalidade e função social. Considerando os pacientes que desejavam ou não mudar a aparência física, aqueles que não queriam mudar a aparência física apresentaram escores mais elevados no componente mental e nos domínios função social e saúde mental do SF-36.

Este estudo indicou que fatores antropométricos e aparência física possivelmente podem estar associados à QV em TS, e também enfatiza a necessidade de desenvolver e validar um questionário oficial sobre características específicas de TS, a fim de avaliar com mais detalhes como características específicas de TS interferem em sua QV .